quarta-feira, 5 de julho de 2017

Deputado teme que BR-364 fique intrafegável no período invernoso

Jesus Sérgio ressaltou as obras de recuperação da BR-364.  Apesar de dizer que a qualidade dos serviços executados nesta etapa é melhor que as de 2015 e 2016, o parlamentar disse temer que a estrada fique intrafegável no período invernoso, tendo em vista a lentidão das obras.

"Metade do serviço que foi feito com pedra rachão está se desgastando, com um agravante: o barro vai virar lama com o inverno. Hoje dá uma sensação que está melhor, mas é uma ilusão. Em alguns lugares estão reciclando o asfalto que tinha, misturando com barro. 

Do dia 19 de junho até o dia de ontem já haviam sido feitos seis quilômetros. Aquilo que o diretor do DNIT nacional falou de fazer de um ou dois quilômetros por dia não está acontecendo. No trecho de Manuel Urbano, estão no km 20, vai ser feito esse serviço e mais uma vez vai ser jogado fora", pontua.

O parlamentar foi enfático com relação à política econômica adotada pelo governo do Acre. De acordo com o deputado, há secretários que não estão cumprindo suas funções.

"A Fábrica de Compensados de Tarauacá era para estar beneficiando essa madeira. Éramos para estar produzindo móveis. Aqui acompanho a crítica feita pelo Lourival. Para a maioria dos secretários que querem ser candidatos parece que não está acontecendo nada. Há uma preocupação muito grande em torno dessa BR e a gente não sabe de quem é a incompetência", disse Jesus Sérgio.

O pedetista finalizou dizendo que há anos vem tentando conseguir dois técnicos agrícolas para atender o município de Jordão, mas o pleito não tem sido levado a sério pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). 

"Há uma despreocupação do governo com a produção deste Estado. Ou se preocupa com a produção do Estado ou é um Estado fadado à falência. Venho tentando com o governo para colocar dois técnicos em Jordão e até hoje nada. O que ainda escoa a produção no Acre? Apenas toras de madeira e os caminhões com bois", diz o parlamentar acreano.

Fonte: Ascom/Aleac

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